Extensão

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Atividades de Extensão:

O GPS-LEIFEN vem desenvolvendo variadas atividades de extensão com o intuito de promover a divulgação e o intercâmbio da produção científica.

Cursos de Extensão:

  • Semiolinguística aplicada ao Ensino –  Oferecido em 2019, 2020, 2021 e 2023. O curso procura promover a valorização de atividades de formação continuada ligadas ao ensino de língua portuguesa e de literatura, bem como à pesquisa e à extensão como parte da formação geral e integrada dos discentes, proporcionando um espaço diversificado de troca de conhecimentos e experiências entre docentes, alunos de Graduação e Pós-Graduação em Letras e a comunidade em geral. 
  • Linguística Forense: da Universidade aos tribunais –  Curso oferecido pelo professor Welton Pereira.

Projetos de Extensão:

  • Semiolinguística e ensino: a sala de leitura como espaço de fruição  – Projeto desenvolvido na Sala de Leitura do COLUNI-UFF desde 2013, que tem por objetivo de proporcionar aos licenciandos de Letras da UFF oportunidades de atividade docente orientada.
  • Curta Semiolinguística! – Publicação de vídeos curtos, de cinco a dez minutos, acerca de conceitos e/ou temas desenvolvidos com base na Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso, com o intuito de divulgação da ciência.

Curso de Extensão 2023

CURSO DE EXTENSÃO 2023:

SEMIOLINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO

Curso 100% online – 90 vagas
Período de duração: 14 de agosto a 06 de setembro de 2023.
Aulas: segundas e quartas, das 19h-21h.

Período de inscrição: 25 e 30 de julho de 2023
(Podendo encerrar antes, ao atingir o número de vagas)

Link para inscrição: https://forms.gle/af3vjMZeCGThhDop6

Datas das aulas: 14/08, 16/08, 21/08, 23/08, 28/08, 30/08, 04/09, 06/09. 

ATENÇÃO!
1) O preenchimento deste formulário não garante a inscrição no curso.
2) Os encontros virtuais ocorrerão às segundas e quartas-feiras, das 19h às 21h.
3) Para receber o certificado de 30h de participação, o cursista só poderá faltar, no máximo, 2 encontros.
4) Daremos preferência à inscrição daqueles que nunca fizeram o curso.
5) São 90 vagas. As inscrições podem encerrar antes do período, após atingir o limite. Após o preenchimento do número de vagas, os inscritos excedentes ficarão na lista de espera caso haja desistências e para a próxima edição do curso.

CURSO DE EXTENSÃO 2023:

SEMIOLINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO

Curso 100% online – 90 vagas
Período de duração: 14 de agosto a 06 de setembro de 2023.
Aulas: segundas e quartas, das 19h-21h.

Período de inscrição: 25 e 30 de julho de 2023
(Podendo encerrar antes, ao atingir o número de vagas)

Link para inscrição: https://forms.gle/af3vjMZeCGThhDop6

Datas das aulas: 14/08, 16/08, 21/08, 23/08, 28/08, 30/08, 04/09, 06/09. 

ATENÇÃO!
1) O preenchimento deste formulário não garante a inscrição no curso.
2) Os encontros virtuais ocorrerão às segundas e quartas-feiras, das 19h às 21h.
3) Para receber o certificado de 30h de participação, o cursista só poderá faltar, no máximo, 2 encontros.
4) Daremos preferência à inscrição daqueles que nunca fizeram o curso.
5) São 90 vagas. As inscrições podem encerrar antes do período, após atingir o limite. Após o preenchimento do número de vagas, os inscritos excedentes ficarão na lista de espera caso haja desistências e para a próxima edição do curso.

Fórum 2023

X Fórum do GPS-LEIFEN

A LINGUAGEM DA ÉTICA DO AMOR:

Uma ideia para adiar o fim do mundo

05 de julho de 2023  –  Evento 100% on-line
Taxa de inscrição: R$ 20 (Grátis para Graduandos)

Inscreva-se!

X Fórum do GPS-LEIFEN

A LINGUAGEM DA ÉTICA DO AMOR:

Uma ideia para adiar o fim do mundo

05 de julho de 2023
Evento 100% on-line

Taxa de inscrição: R$ 20
(Grátis para Graduandos)

Inscreva-se!

O Fórum

Sob a coordenação das professoras Beatriz Feres e Patricia Neves Ribeiro, o Grupo de Pesquisa em Semiolinguística: Leitura, Fruição e Ensino (GPS-LEIFEN) tem por objetivo central estudar o processo de construção de sentidos, tanto na extremidade da recepção, quanto no da produção dos textos, a fim de flagrar os mecanismos internos (textuais) e externos (discursivos e situacionais) que contribuem para a significação. Desse modo, as investigações desenvolvidas pelo grupo privilegiam o vínculo com o ensino, com vistas não só à criação de metodologias voltadas para o letramento, como também à problematização da leitura (em sentido amplo).  

Além da pesquisa acadêmica, o Grupo realiza anualmente o Fórum do GPS-LEIFEN, com o intuito de promover debates públicos acerca dos temas de interesse e palestras relacionadas à formação docente continuada. Em 2023, o evento está em sua décima edição e tem como tema: “A linguagem da ética do amor: uma ideia para adiar o fim do mundo”, seguindo a atmosfera do livro recentemente lançado pela professora Beatriz Feres Discurso amoroso na Literatura Infantil (Contexto, 2023).

Comissão Organizadora do X Fórum do GPS-LEIFEN:
Beatriz dos Santos Feres – Professora Doutora/UFF                                    
Eveline Coelho Cardoso – Professora Doutora/UERJ                                    
Glayci Kelli Reis da Silva Xavier – Professora Doutora/UFF
Graziela Borguignon Mota – Doutoranda PosLing/UFF                     
Ilana da Silva Rebello Viegas – Professora Doutora/UFF                             
Murilo Alberto Martins Silva – Doutorando PosLing/UFF
Nadja Pattresi de Souza e Silva – Professora Doutora/UFF
Patricia Ferreira Neves Ribeiro – Professora Doutora/UFF
Rafael Guimarães
Nogueira – Professor Doutor/IFRJ
Rosane Santos Mauro Monnerat – Professora Doutora/UFF
Welton Pereira e Silva – Professor Doutor/UFF

Palestrantes

Manhã 

Regina Michelli

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Regina Michelli é professora associada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e atua na graduação e no PPG em Letras, área de Estudos de Literatura, nas especificidades de Teoria da Literatura e Literatura Comparada, e Literatura Portuguesa, orientando pesquisas em Literatura Infantojuvenil. É bolsista PROCIÊNCIA (UERJ/ FAPERJ). É líder do Grupo de Pesquisa EnLIJ – Encontros com a Literatura Infantil/Juvenil: ficção, teorias e práticas, junto ao Diretório de Grupos do CNPq; participa do Grupo de Pesquisa DG-CNPq Nós do Insólito: vertentes da ficção, da teoria e da crítica e do Grupo de Trabalho da ANPOLL Vertentes do Insólito Ficcional. É coordenadora do projeto de extensão Núcleo de Estudos em Literatura Infantojuvenil da UERJ (NELIJ-UERJ).

Beatriz Feres

Universidade Federal Fluminense (UFF)

Beatriz Feres é Professora Associada de Língua Portuguesa no Instituto de Letras da UFF. Está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da UFF, linha de pesquisa Teorias do texto, do discurso e da tradução, no qual ministra cursos relacionados à disciplina Semiolinguística. É líder do Grupo de Pesquisa em Semiolinguística: Leitura, fruição e ensino (GPS-LeiFEn/UFF/CNPq). É também membro do Círculo Interdisciplinar de Análise do Discurso (Ciad-Rio) e do Grupo de Pesquisa Encontros com a Literatura Infantil/Juvenil: ficção, teorias e práticas – EnLIJ (UERJ). É membro do GT Linguística de Texto e Análise da Conversação (LTAC/Anpoll).

Jesica Sales

Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Mestra em Letras pela Universidade Federal do Piauí e jornalista do Conselho Indigenista Missionário – Regional Maranhão. Sua dissertação teve como objeto de estudo a relação entre as práticas de letramento escolar e a constituição de identidade de estudantes negros(as) do Ensino Médio.

Sonia Rosa

Escritora

Sonia Rosa é escritora, professora e orientadora educacional, trabalhando na rede pública há mais de vinte anos. A autora hoje possui mais de 20 livros publicados, todos voltados para o público infanto-juvenil. Seu primeiro livro foi Menino Nito publicado em 1995 e relançado em 2002 pela Editora Pallas. Sonia recebeu seu primeiro selo de “Altamente Recomendável” pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) na categoria Criança, com o livro Amores de Artistas da Editora Paulinas. Sonia se destaca por trabalhar a temática da cultura afro-brasileira e criar personagens afrodescendentes.

Gabriel Nascimento

Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)

Gabriel é linguista e escritor, autor de “Racismo linguístico: os subterrâneos da linguagem e do racismo” (Letramento editorial). Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), foi Visiting Scholar na University of Pennsylvania, EUA. É professor da Universidade Federal do Sul da Bahia e colaborador no Programa de Pós-graduação em Letras da UESC, tendo atuado e colaborado (como autor ou parecerista) com diversos periódicos, como Critical Studies in Education, Journal of Sociolinguistics, Trabalhos em Linguística Aplicada e Revista Brasileira de Linguística Aplicada. É membro de diversos grupos de pesquisa, dentre os quais o Grupo de Pesquisa em Linguagem e Racismo (do qual é líder) e de diversas associações de área, como a Latin American Studies Association (LASA), Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) e Associação de Linguística Aplicada do Brasil (ALAB), das quais é sócio, além de ser membro do GT de Práticas Identitárias da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Letras e Linguística (ANPOLL). Autor ficcional, escreve desde os 9 anos, tendo passado por poesia, teatro, conto e romance, sendo esse gênero o primeiro a ter publicado no livro “O maníaco das onze e meia”.

Tarde

Roberta Viegas

Universidade Federal Fluminense (UFF)

Roberta Viegas Noronha é Doutora em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal Fluminense (UFF); foi bolsista CAPES.  Atualmente, é professora de espanhol na rede pública municipal de Niterói (FME), professora de português e espanhol no Colégio Intercultural Brasil-México, da rede pública de ensino do Governo do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC) e tradutora/revisora na empresa RV Traduções. Atuou como professora nos cursos de Letras e Pedagogia da Faculdade Lusófona RJ e como instrutora/facilitadora no Programa Cooperjovem/Instituto Sicoob.

Murilo Martins

Universidade Federal Fluminense (UFF)

Murilo Martins é doutorando em Estudos de Linguagem pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal Fluminense, realizando pesquisas com foco na Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso, inserida na linha de pesquisa Teorias do Texto, do Discurso e da Tradução. Mestre em Estudos de Linguagem pelo Programa de Pós-graduação da Universidade Federal Fluminense (2020),  Desenvolve pesquisa com foco na Análise do Discurso de imagens, mais precisamente de imagens em movimento, e textos midiáticos.  Foi monitor bolsista de Linguística, na sub-área Análise do Discurso, no Programa de Monitoria da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (2014) da UFPA. 

Kylderi Domingos

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Kylderi Domingos é Mestre em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Graduando em Psicologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e licenciado em Ciências Biológicas (UFRRJ/UNESA). Experiência como estagiário docente na disciplina de “Educação Prisional” na UFRRJ, atuando nos cursos de graduação em licenciaturas. Bolsista CAPES/PIBID/UFRRJ e docente bolsista no NAPE/CAP UERJ. Autor do livro didático “Saúde, Bem-estar e Juventude” pela editora Espro e criador do podcast “Além do Arco-íris: Cores da Educação”, disponível no Spotify. Atua como professor de Biologia e Física na Diretoria Regional Pedagógica de Unidades Escolares Prisionais e Socioeducativas – DIESP, e como docente de Letramento Digital Crítico e Vertentes Sociológicas do Currículo Educacional no curso de extensão NAPCC/PUC-Rio.

O Fórum

Sob a coordenação das professoras Beatriz Feres e Patricia Neves Ribeiro, o Grupo de Pesquisa em Semiolinguística: Leitura, Fruição e Ensino (GPS-LEIFEN) tem por objetivo central estudar o processo de construção de sentidos, tanto na extremidade da recepção, quanto no da produção dos textos, a fim de flagrar os mecanismos internos (textuais) e externos (discursivos e situacionais) que contribuem para a significação. Desse modo, as investigações desenvolvidas pelo grupo privilegiam o vínculo com o ensino, com vistas não só à criação de metodologias voltadas para o letramento, como também à problematização da leitura (em sentido amplo).  

Além da pesquisa acadêmica, o Grupo realiza anualmente o Fórum do GPS-LEIFEN, com o intuito de promover debates públicos acerca dos temas de interesse e palestras relacionadas à formação docente continuada. Em 2023, o evento está em sua décima edição e tem como tema: “A linguagem da ética do amor: uma ideia para adiar o fim do mundo”, seguindo a atmosfera do livro recentemente lançado pela professora Beatriz Feres Discurso amoroso na Literatura Infantil (Contexto, 2023).

Comissão Organizadora do X Fórum do GPS-LEIFEN:

Beatriz dos Santos Feres – Professora Doutora/UFF                                    
Eveline Coelho Cardoso – Professora Doutora/UERJ                                    
Glayci Kelli Reis da Silva Xavier – Professora Doutora/UFF
Graziela Borguignon Mota – Doutoranda PosLing/UFF                     
Ilana da Silva Rebello Viegas – Professora Doutora/UFF                             
Murilo Alberto Martins Silva – Doutorando PosLing/UFF
Nadja Pattresi de Souza e Silva – Professora Doutora/UFF
Patricia Ferreira Neves Ribeiro – Professora Doutora/UFF
Rafael Guimarães Nogueira – Professor Doutor/IFRJ
Rosane Santos Mauro Monnerat – Professora Doutora/UFF
Welton Pereira e Silva – Professor Doutor/UFF

Palestrantes

Manhã

Regina Michelli

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Regina Michelli é professora associada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e atua na graduação e no PPG em Letras, área de Estudos de Literatura, nas especificidades de Teoria da Literatura e Literatura Comparada, e Literatura Portuguesa, orientando pesquisas em Literatura Infantojuvenil. É bolsista PROCIÊNCIA (UERJ/ FAPERJ). É líder do Grupo de Pesquisa EnLIJ – Encontros com a Literatura Infantil/Juvenil: ficção, teorias e práticas, junto ao Diretório de Grupos do CNPq; participa do Grupo de Pesquisa DG-CNPq Nós do Insólito: vertentes da ficção, da teoria e da crítica e do Grupo de Trabalho da ANPOLL Vertentes do Insólito Ficcional. É coordenadora do projeto de extensão Núcleo de Estudos em Literatura Infantojuvenil da UERJ (NELIJ-UERJ). 

Beatriz Feres

Universidade Federal Fluminense (UFF)

Beatriz Feres é Professora Associada de Língua Portuguesa no Instituto de Letras da UFF. Está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da UFF, linha de pesquisa Teorias do texto, do discurso e da tradução, no qual ministra cursos relacionados à disciplina Semiolinguística. É líder do Grupo de Pesquisa em Semiolinguística: Leitura, fruição e ensino (GPS-LeiFEn/UFF/CNPq). É também membro do Círculo Interdisciplinar de Análise do Discurso (Ciad-Rio) e do Grupo de Pesquisa Encontros com a Literatura Infantil/Juvenil: ficção, teorias e práticas – EnLIJ (UERJ). É membro do GT Linguística de Texto e Análise da Conversação (LTAC/Anpoll).

Jesica Sales

Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Mestra em Letras pela Universidade Federal do Piauí e jornalista do Conselho Indigenista Missionário – Regional Maranhão. Sua dissertação teve como objeto de estudo a relação entre as práticas de letramento escolar e a constituição de identidade de estudantes negros(as) do Ensino Médio.

 

Sonia Rosa

Escritora

Sonia Rosa é escritora, professora e orientadora educacional, trabalhando na rede pública há mais de vinte anos. A autora hoje possui mais de 20 livros publicados, todos voltados para o público infanto-juvenil. Seu primeiro livro foi Menino Nito publicado em 1995 e relançado em 2002 pela Editora Pallas. Sonia recebeu seu primeiro selo de “Altamente Recomendável” pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) na categoria Criança, com o livro Amores de Artistas da Editora Paulinas. Sonia se destaca por trabalhar a temática da cultura afro-brasileira e criar personagens afrodescendentes.

Gabriel Nascimento

Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)

Gabriel é linguista e escritor, autor de “Racismo linguístico: os subterrâneos da linguagem e do racismo” (Letramento editorial). Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), foi Visiting Scholar na University of Pennsylvania, EUA. É professor da Universidade Federal do Sul da Bahia e colaborador no Programa de Pós-graduação em Letras da UESC, tendo atuado e colaborado (como autor ou parecerista) com diversos periódicos, como Critical Studies in Education, Journal of Sociolinguistics, Trabalhos em Linguística Aplicada e Revista Brasileira de Linguística Aplicada. É membro de diversos grupos de pesquisa, dentre os quais o Grupo de Pesquisa em Linguagem e Racismo (do qual é líder) e de diversas associações de área, como a Latin American Studies Association (LASA), Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) e Associação de Linguística Aplicada do Brasil (ALAB), das quais é sócio, além de ser membro do GT de Práticas Identitárias da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Letras e Linguística (ANPOLL). Autor ficcional, escreve desde os 9 anos, tendo passado por poesia, teatro, conto e romance, sendo esse gênero o primeiro a ter publicado no livro “O maníaco das onze e meia”.

 

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Tarde

Roberta Viegas

Universidade Federal Fluminense (UFF)

Roberta Viegas Noronha é Doutora em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal Fluminense (UFF); foi bolsista CAPES. Atualmente, é professora de espanhol na rede pública municipal de Niterói (FME), professora de português e espanhol no Colégio Intercultural Brasil-México, da rede pública de ensino do Governo do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC) e tradutora/revisora na empresa RV Traduções. Atuou como professora nos cursos de Letras e Pedagogia da Faculdade Lusófona RJ e como instrutora/facilitadora no Programa Cooperjovem/Instituto Sicoob.

Murilo Martins

Universidade Federal Fluminense (UFF)

Murilo Martins é doutorando em Estudos de Linguagem pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal Fluminense, realizando pesquisas com foco na Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso, inserida na linha de pesquisa Teorias do Texto, do Discurso e da Tradução. Mestre em Estudos de Linguagem pelo Programa de Pós-graduação da Universidade Federal Fluminense (2020), Desenvolve pesquisa com foco na Análise do Discurso de imagens, mais precisamente de imagens em movimento, e textos midiáticos. Foi monitor bolsista de Linguística, na sub-área Análise do Discurso, no Programa de Monitoria da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (2014) da UFPA.

Kylderi Domingos

Universidade Federal Fluminense (UFF)

Kylderi Domingos é Mestre em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Graduando em Psicologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e licenciado em Ciências Biológicas (UFRRJ/UNESA). Experiência como estagiário docente na disciplina de “Educação Prisional” na UFRRJ, atuando nos cursos de graduação em licenciaturas. Bolsista CAPES/PIBID/UFRRJ e docente bolsista no NAPE/CAP UERJ. Autor do livro didático “Saúde, Bem-estar e Juventude” pela editora Espro e criador do podcast “Além do Arco-íris: Cores da Educação”, disponível no Spotify. Atua como professor de Biologia e Física na Diretoria Regional Pedagógica de Unidades Escolares Prisionais e Socioeducativas – DIESP, e como docente de Letramento Digital Crítico e Vertentes Sociológicas do Currículo Educacional no curso de extensão NAPCC/PUC-Rio.

Programação

No dia, cupom de desconto de 20% da Editora Contexto nos livros do GPS-LEIFEN: “Discurso Amoroso na Literatura Infantil” e “Semiolinguística aplicada ao Ensino”.

Manhã   (9:00 – 13:00)
O link será enviado por e-mail para os inscritos no evento.
9:00
ABERTURA
A LINGUAGEM DA ÉTICA DO AMOR

Patricia Neves Ribeiro (UFF/GPS-LEIFEN)

9:15
MESA 1
DISCURSO AMOROSO NA LITERATURA INFANTIL

Interfaces do amor na literatura infantil
♦ Regina Michelli  (UERJ/EnLIJ)

Ubuntu literário
Beatriz Feres (UFF/GPS-LEIFEN)

Mediação:
Rosane Monnerat (UFF/GPS-LEIFEN)
11:00
MESA 2
LETRAMENTO RACIAL

Letramentos e constituição de identidade negra: um estudo em escola pública do Maranhão
♦ Jesica Sales (UFPI/NEPAD)

A urgência da representatividade negra na literatura infantil: entre textos e afetos
♦ Sonia Rosa (escritora)

Título (em breve)
♦ Gabriel Nascimento (UFSB)

Mediação:
Ilana Rebello (UFF/GPS-LEIFEN))
Tarde (14:00 – 16:00)
O link será enviado por e-mail para os inscritos no evento.
14:00
MESA 3
UMA QUESTÃO DE GÊNERO

Alteradas, superadas e subversivas: o universo de Maitena entre traços e rasuras feministas
♦ Roberta Viegas (UFF/GPS-LEIFEN)

“Onde queres um lar, revolução”: Uma questão de gênero na representação e na representatividade LGBT nas telenovelas
♦ Murilo Martins (UFF/GPS-LEIFEN)

Quebrando estereótipos e construindo pontes: educação inclusiva no cárcere para identidades LGBTQI+ e o enfrentamento das dinâmicas de opressão
♦ Kylderi Domingos (UFRRJ)

Mediação:
Nadja Pattresi (UFF/GPS-LEIFEN)

SESSÕES DE COMUNICAÇÃO
(16:00 – 18:00)
Organização: Graziela Borguignon e Murilo Martins (UFF/GPS-LEIFEN)

GRUPO 1

SEMIOLINGUÍSTICA EM DIFERENTES DOMÍNIOS DISCURSIVOS

Mediação:
Welton Pereira (UFF/GPS-LEIFEN)

O link será enviado por e-mail para os inscritos no evento.

*Clique no título para saber mais sobre o trabalho*

A midiatização do discurso científico em crônicas jornalísticas - Graziella Bourguignon Mota

O progresso da ciência apresenta desdobramentos nos eixos centrais da existência humana, principalmente, quando pensamos em saúde, em tecnologia, em política, em economia, entre outros. Entende-se que interessa a todos os membros da sociedade o conhecimento adquirido por meio das pesquisas científicas, em virtude das melhorias que podem ser aplicadas de imediato na vida das pessoas e nas atividades cotidianas. Para que a sociedade, de uma forma geral, possa usufruir desses ganhos promovidos pelo avanço científico, todo esse conhecimento precisa ser compartilhado, comunicado, midiatizado; ou seja, esse deve ser um objeto “social”, disponível para todos os membros de uma comunidade. Quando abordamos a divulgação científica, verificamos, entretanto, que ainda carecemos de muita discussão quanto à popularização do conhecimento científico. Compreendemos, nesse sentido, o papel dos estudos da linguagem no fomento à discussão e no auxílio à promoção de programas de divulgação da ciência. Assim, para analisarmos a midiatização do discurso científico, elegemos Leandro Karnal, por seu papel multifacetado, de professor, historiador, intelectual público, escritor, palestrante, e suas enunciações de ampla circulação social. De modo mais específico, selecionamos crônicas de Karnal publicadas no Jornal O Estado de São Paulo. Com relação ao aporte teórico-metodológico voltado ao exame desse contrato de midiatização do discurso científico, nos filiamos aos pressupostos da Teoria Semiolinguística do Discurso, desenvolvida por Patrick Charaudeau (2008 e 2022), e, também, às recentes pesquisas das professoras Maria Eduarda Giering (2019) e Maria Aldina Marques (2020). Com esta pesquisa, objetivamos apontar quais são as estratégias de popularização do discurso científico, utilizadas no corpus selecionado, para desvelar a identidade de um enunciador “cientista” que também assume o papel de um enunciador “cronista” na busca pela midiatização de saberes de conhecimento. Importa, portanto, mencionar que a escolha desse olhar para o objeto de estudo selecionado se deve pelo interesse em refletir sobre a democratização do discurso científico com base em uma perspectiva social.

O grande irmão ou o grande vilão? Da distopia ao cancelamento nas redes sociais sob uma análise semiolinguística - Elenita Arguelles (UFF)

Sob a perspectiva da Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso (CHARAUDEAU, 2001, 2005, 2008, 2010, 2016 e 2018) e de estudos concernentes às mídias digitais (JENKINS, 2008; RECUERO, 2009), este trabalho tem como objetivo investigar a atual situação político-social brasileira, no que tem de análoga à distopia prevista no romance 1984, de Orwell (2021), considerando-se a “cultura do cancelamento”, potencialmente disseminada, sobretudo, a partir do reality show Big Brother Brasil. Nosso interesse de análise incide sobre a hipótese de que o programa de TV expõe a presença do “Grande Irmão”, aquele que tudo vê e que tudo ouve, controlando/criando padrões de comportamento e deixando, muitas vezes, em negativa exposição, aqueles que, de alguma maneira, não se encaixam/adaptam a esses cercos psicossociais intencionalmente construídos. A partir dessa hipótese, analisamos postagens do Twitter e do Instagram, relacionadas ao BBB, em sua edição de 2021, concentradas em discussões críticas promovidas pelo público telespectador em torno de “cancelamentos” supostamente promovidos pelo próprio programa. Tal exame preliminar se debruça sobre o modo de organização argumentativo, em semiose verbo-visual, relativamente aos componentes e procedimentos flagrados nas encenações das postagens selecionadas.

A empatia enquanto estratégia de captação em petições iniciais - uma análise semiolinguística da emoção no discurso jurídico - Douglas do Carmo Araújo (UFF)

Este trabalho tem como objetivo analisar uma petição inicial (PI) que alega dano moral, originada da esfera cível, a fim de mostrar como o sujeito-comunicante elabora a busca pela da empatia nesse gênero. Esse movimento discursivo é entendido enquanto estratégia de patemização, servindo para captar o interlocutor, com intuito de fazê-lo aderir ao discurso que lhe é posto. Nesse caso, a empatia se busca por meio das palavras e sentenças que evocam emoções direta e indiretamente. A análise do corpus possui caráter qualitativo e interpreta dados de um exemplar do gênero petição inicial (PI), submetido ao poder judiciário estadual da comarca do Rio de Janeiro. Além disso, com base na Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso de Patrick Charaudeau, este trabalho apoia-se, principalmente, sobre o conceito de visada discursiva (CHARAUDEAU, 2010a) e, também, sobre o postulado de patemização (CHARAUDEAU, 2010b). Esta pesquisa tem mostrado que, na PI analisada, o orador recorre às estratégias linguístico-discursivas desencadeadoras de efeitos patemizantes com o intuito de alcançar o que pretende em sua encenação discursiva: captar seu auditório (o juiz) para seja favorável ao seu pedido.

Ethé em (dis)curso: a construção do contrato de cura em relato de uma vítima de João de Deus - Jean Ignacio Lima (UFRJ)

Este trabalho, ancorando-se, sobretudo, na teoria Semiolinguística de Análise do Discurso (CHARAUDEAU, 2019), tem por objetivo analisar a construção do ethos prévio e do ethos discursivo de João de Deus a partir do ethos atribuído em relato de uma de suas vítimas concedido ao livro-reportagem “A Casa” (2020). Pela relação de força exercida em cena comunicativa, o ethos prévio (médium curandeiro) lhe confere o potencial de apagar o ethos efetivo (abusador) durante os rituais de cura, silenciando, consequentemente, suas vítimas e levando-as a creditá-lo pela sua legitimidade. Convocam-se a esta análise, portanto, conceitos fundamentais sobre o ethos como meio artístico de prova na persuasão (ARISTÓTELES, 2005), (CHARAUDEAU, 2018), (MAINGUENEAU, 2008/2013), (AMOSSY, 2013), bem como a noção de Silêncio cunhada por Orlandi (2007). A partir de um estudo pela ótica dos ethe, esperamos, então, evidenciar pelo relato da vítima as estratégias linguístico-discursivas na encenação médium x paciente que subvertem abusos sexuais em atos de cura.

 

GRUPO 2

SEMIOLINGUÍSTICA EM DIFERENTES EMOÇÕES

Mediação:
Eveline Cardoso (UERJ/GPS-LEIFEN)

O link será enviado por e-mail para os inscritos no evento.

*Clique no título para saber mais sobre o trabalho*

As representações do amor em cantigas de capoeira: discursos, imagens e imaginários - Dalila Maria Silva de Macêdo (PPGEL/UFPI/NEPAD)

O presente trabalho é fruto de uma pesquisa em andamento e propõe-se a analisar os sujeitos e os imaginários sociodiscursivos presentes em cantigas de capoeira que abordam a temática de amor entre o capoeirista e uma mulher denominada como “morena”. Para tanto, utilizamos como referencial teórico-metodológico a Análise do Discurso Semiolinguística de Patrick Charaudeau (2001, 2017), com ênfase na construção dos sujeitos e na noção de imaginários sociodiscursivos, enquanto representações sociais. O corpus foi composto por três cantigas: duas de autoria de participantes do grupo Virtude Capoeira escritas nos anos de 2001 e 2022 e uma retirada da plataforma digital Youtube postada no ano de 2020.  Os resultados mostraram que todas as letras partem de um sujeito masculino capoeirista, o qual relata uma dualidade amorosa vivida entre a arte e a mulher e revela imaginários sociodiscursivos de que a capoeira é também uma relação amorosa sob a perspectiva de refúgio, além do sofrimento do sujeito capoeirista ao ser abandonado pela amada e da escolha que ele precisa fazer entre os dois amores. Assim, concluímos que apesar da variação temporal das composições, as cantigas de capoeira representam as diversas formas de amar, valendo-se de elementos discursivos que comparam e hierarquizam o amor pela arte da capoeira acima do amor da amada.

 

O discurso amoroso na literatura piauiense: o contrato de comunicação entre um autor enternecido e um leitor apaixonado - Luis Felipe da Silva Castelo Branco (PPGEL/UFPI/NEPAD)

A perspectiva teórico-metodológica da Análise do Discurso Semiolinguística oferece ferramentas para a compreensão do processo de construção de sentidos em diferentes manifestações linguageiras. Nesta perspectiva, a análise do discurso literário se apresenta não apenas como uma possibilidade, mas também como uma via de diálogo entre a Linguística e a Literatura. Partindo desses pressupostos, analisamos neste trabalho o discurso amoroso na literatura piauiense. Como base teórica, utilizamos principalmente os trabalhos de Charaudeau (2005, 2016) e Feres (2023). Selecionamos como corpus o conto O Forrozeiro, de Fontes Ibiapina, presente na obra Chão de Meu Deus (2009). Isto posto, analisamos as circunstâncias de discurso e as especificidades do contrato de comunicação do referido conto. Como resultados parciais, identificamos, no que diz respeito às circunstâncias de discurso, que o ato de linguagem é gestado em um cenário social e político em que havia a preocupação dos intelectuais piauienses de denunciar a condição de subdesenvolvimento do Piauí em comparação aos demais estados brasileiros, algo perceptível no conto através da crítica às desigualdades entre ricos e pobres. Junto a isso, a análise do contrato de comunicação demonstrou a presença de um sujeito comunicante, o qual projeta um narrador-contador de uma história ficcional e investe na polêmica e dramatização como estratégias para captação do interlocutor. Em suma, constatamos que o discurso amoroso do conto Forrozeiro se destina a um leitor engajado para o reconhecimento de discursos antagônicos acerca de questões de classe social, cor e gênero presentes na sociedade piauiense dos anos 1950. 

Identidade, diferença e amizade no livro Pedro e Tina, de Stephen Michael King - Autor: Felipe Ribeiro Campos

O menino Pedro, que faz tudo oposto do esperado ao agir e vestir-se de forma diferente, em uma manhã, encontra Tina, menina que faz tudo certo e é perfeita no modo de se portar. A amizade entre as duas crianças chama a atenção nesta obra escrita e ilustrada por Stephen Michael King, e a forma como duas personagens tão opostas se respeitam e entendem as diferenças de cada uma é um tópico importante para reflexão. Tina, mesmo imersa em toda perfeição, gostaria de poder descumprir as regras que lhe são impostas e vê em seu novo amigo uma oportunidade de experimentar, observando a beleza na diferença que Pedro representa. Por outro lado, aquele menino que no começo do conto ilustrado é mostrado como sozinho e deslocado, na verdade tem um mundo de possibilidades para oferecer. Celebrando a diferença nas atitudes, no olhar e na disponibilidade de Pedro e Tina, temos a proposta de analisar as representações das personagens que, de alguma forma, não se sentem parte do mundo onde vivem, bem como investigar a maneira que elas se relacionam com outras personagens. Serão analisadas as suas descrições, como elas agem e se apresentam, suas representações em palavras e imagens visuais, estratégias usadas pelo autor e como esse incômodo com a diferença e a falta de sensação de pertencimento são tratadas como mensagem nas obras. Esta pesquisa encontra embasamento teórico em textos de Patrick Charaudeau, Teresa Colomer, Beatriz Feres e Martin Salisbury e Morag Styles.

GRUPO 3

SEMIOLINGUÍSTICA NA AFIRMAÇÃO DA MULHER

Mediação:
Glayci Xavier (UFF/GPS-LEIFEN)

O link será enviado por e-mail para os inscritos no evento.

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O domínio do corpo feminino: uma análise semiolinguística das violências contra Klara Castanho - Thiago Costa da Silva

O presente artigo, visando realizar uma análise semiolinguística, possui como pressuposto o fato de que a sociedade brasileira atual, seguindo uma longa tradição patriarcal e machista, realiza a perpetuação de um imaginário sociodiscursivo que condiciona as mulheres a uma posição histórico-social de menos prestígio que os homens. No dia vinte e cinco de junho de 2022, a atriz brasileira Klara Castanho, à época com vinte e dois anos, divulgou em suas redes sociais uma Carta Aberta na qual afirmava que havia sido vítima de estupro. Esta pesquisa tem por objetivo geral identificar os recursos linguístico-discursivos contidos na Carta Aberta postada por Klara Castanho e analisar os efeitos de sentido pretendidos pela atriz. Para tanto, basear-nos-emos, principalmente, em Charaudeau (2019, 2018, 2015, 2005), por abordar os conceitos de semiotização do mundo, ethos e pathos e em bell hooks (2019), por trazer importantes contribuições sobre uma reflexão acerca do feminino

Imaginários sociodiscursivos sobre o corpo em Sol, Lua e Talia: um olhar acerca da representação feminina - Gisele Eckhardt

O presente trabalho reflete acerca das representações do corpo feminino no conto Sol, Lua e Talia (BASILE, 2018), bem como os imaginários sociodiscursivos presentes nesse texto literário. Sob esse viés, tem como aporte teórico a Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso, criada por Patrick Charaudeau (2016;2018), a qual leva em consideração não somente os sujeitos envolvidos no ato de linguagem , mas também o contrato de comunicação com suas estratégias e restrições. Além disso, vale salientar que esses imaginários decorrem de uma dupla interação “homem com o mundo, do homem com o homem”.  (CHARAUDEAU, 2018, p.205). Da mesma forma, reputamos como essenciais os estudos literários (COELHO, 1991; CARVALHO, 1985) , sociais (BOURDIEU, 2019; FOUCAULT, 2019) e feministas (FEDERICI, 2017; SAFFIOTI, 2015) para a análise do conto selecionado. A título de contextualização, no texto literário em questão (BASILE, 2018), a personagem Talia é vítima de um estupro quando está inconsciente e engravida de gêmeos. O tempo passa e ao acordar e saber do que lhe acontecera, ainda mantém um relacionamento com o seu abusador (e agora pai de seus filhos). Nesse sentido, discutir atualmente sobre o corpo feminino é imprescindível, tendo em vista que tal situação ocorre com diversas mulheres, as quais , semelhante a Talia, não percebem que são manipuladas e, muitas vezes, através da linguagem (CHARAUDEAU, 2022).

 

Ser um homem feminine não fere nossa luta feminista - Gleici Heringer

Inegalvelmente, ao longo da História, o padrão patriarcal na sociedade se materializa na exclusão das mulheres e daqueles que não se identificam como masculinos nos mais diversos setores da sociedade, em especial nos espaços de liderança e destaque. Além disso, a violência física praticada contra esses grupos constitui um gravíssimo problema que tira a vida de pessoas no mundo todo. Em relação às mulheres especificamente, no Brasil, essa verdadeira tragédia chega ao lamentável número de quatro agressões a cada quatro horas. Entretanto, por outro lado, o feminismo vem, desde a década de 1970 até os dias atuais, trazendo substanciais contribuições para a igualdade de gênero. Nesse contexto, os homens, enquanto sujeitos feministas, podem ser – e muitos já vêm sendo – grandes aliados na conquista de espaços e de respeito às mulheres. Para bell hooks (2018), há uma urgência de se amainar os discursos que colocam o homem como inimigo do feminismo, apontando não só para a necessidade de reconhecimento daqueles que já são aliados, bem como da importância conquistar os que ainda não aderiram à causa. Este estudo pretende investigar, prioritariamente a partir da Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso, o movimento He for She iniciado pela ONU, por meio da análise de textos verbo-visuais divulgados na página da instituição (https://www.onumulheres.org.br/elesporelas/), que constroem imaginários discursivos com o intuito de mobilizar os homens para o combate ao patriarcalismo. A fim de estabelecer uma contraposição desses discursos, serão também analisados textos relacionados ao feminismo, presentes no portal de ultra-direita Metapédia. De forma articulada, recorremos às investigações sobre os processos de referenciação e de designação (Koch, 2005), além dos pressupostos sobre a subjetividade/identidade na linguagem (Orechioni, 1980), hooks (2018), Hollanda (2019) e Bourdieu (2021). 

Uma análise semiolinguística da misoginia em propagandas dos séculos XX e XXI - Natália Rocha e Luana Machado (IFRJ)

Este trabalho propõe-se a analisar os imaginários sociodiscursivos presentes em memes que abordam o anticomunismo nas redes sociais. Para tanto, utiliza como referencial teórico-metodológico a Análise do Discurso Semiolinguística de Patrick Charaudeau, com ênfase na noção de imaginários sociodiscursivos, enquanto representações sociais. O corpus foi composto por três postagens retiradas de perfis de direita de uma das principais redes sociais da atualidade, o Facebook, publicadas nos anos de 2021 e 2022. Os resultados mostraram que os memes se apresentam como o gênero discursivo mais comentado e compartilhado na sociedade contemporânea, revelando imaginários sociodiscursivos de que os comunistas são hipócritas por usufruírem dos bens de consumo capitalistas e de que o principal problema a ser combatido na atualidade é a “ameaça comunista” responsável pelas mazelas sociais e usurpador da liberdade de expressão. Ainda, observamos que os imaginários possuem uma predominância de saberes de crença, pois estão inseridos dentro da subjetividade do sujeito, dos seus juízos de valor e de suas experiências culturais, políticas ou religiosas. Concluímos que os memes analisados são representações e produções de sentidos na sociedade brasileira contemporânea acerca do comunismo, valendo-se de elementos discursivos que desencadeiam a disseminação daquilo que se pretende mostrar como verdade, na busca pela adesão da sociedade.

GRUPO 4

SEMIOLINGUÍSTICA, VIOLÊNCIA E RESISTÊNCIA

Mediação:
Rafael Guimarães (IFRJ/GPS-LEIFEN)

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A causalidade no embate racial: uma análise da canção "Eu vim de lá" pelo viés semiolinguístico - Giselle de Souza Reis Coutinho (UFF)

O gênero musical rap, cujo objetivo é retratar as conquistas e denunciar as mazelas da população negra, tem bastante força no Brasil. Diversos são os artistas que carregam esse mesmo propósito, provando a existência de uma desigualdade racial por meio de suas letras de música. Nessa seara, partimos da hipótese de que o rapper Kyan, na canção “Eu vim de lá”, corpus selecionado, dá destaque a esse debate por meio, principalmente, do estabelecimento de relações de causalidades entre os fatos narrados. Assim, buscamos analisar o que o uso dessa categoria na letra revela e o porquê de essa utilização configurar a predominância do modo argumentativo na canção. Para alcançarmos esse propósito, pautamo-nos, principalmente, na teoria Semiolinguística do Discurso, com base no conceito de Sujeitos de linguagem, Semiotização de Mundo, Modos de Organização e Causalidade de Patrick Charaudeau (1992; 2007; 2016). Além disso, tendo em vista a temática racial da composição musical, também nos basearemos nos teóricos Juliana Borges (2019) e Silvio Almeida (2019). Desse modo, pretendemos constatar que o projeto enunciativo do rapper Renan não só evidencia uma expansão semântica do uso gramatical da causalidade, como também denuncia a existência de uma realidade de discriminação racial em todas as esferas socioeconômicas. 

Isto é gaslighting? Uma análise descritiva do imaginário sociodiscursivo da loucura sobre o feminino em capas da revista Isto É - Alessandro Alves dos Santos (UFF)

A presente comunicação pretende analisar, por intermédio de um corpus de quatro capas da revista Isto É, sob um eixo temporal diacrônico, a manifestação do discurso gaslighting contra a mulher, calcada no existente imaginário sociodiscursivo da loucura historicamente atribuída a ela (FOUCAULT, 1978). Como o gênero textual capa de revista (CORADO, 2010) é construído por intermédio da linguagem verbo-visual, priorizaremos, de acordo com a nossa temática, o modo descritivo de organização do discurso, semiotizado pelos signos linguísticos e imagéticos adjetivos, cuja análise será pautada, sobretudo, nos estudos de Charaudeau (2005; 2008; 2016; 2017; 2018) e de Barthes (1990), respectivamente. Por meio desse arcabouço teórico, pretende-se investigar, de acordo com as características do gênero em questão, que faz parte do domínio discursivo das mídias (CHARAUDEAU, 2019), como os signos verbais e visuais engendram, conjuntamente, o discurso gaslighting (SARKIS, 2019) nas capas em questão. Este discurso é posto em prática por certas pessoas – em sua maioria, homens – que visam, por sua característica de manipulação e de distorção recorrentes dos fatos, a fazer a mulher interpretante crer, de forma tácita, no sentido de mantê-la sob controle, que não seria naturalmente capaz ou responsável por seus próprios atos pelo simples fato de ser mulher. Tal análise se centrará em comprovar a hipótese de que esse tipo de discurso ultrapassa – de forma consciente ou inconsciente –, as relações amorosas, reverberando, inclusive, nos discursos sociais, entendendo que tal discurso manipulador e nocivo, por parte de Isto É, é utilizado contra a mulher sob diversas intencionalidades como possível mecanismo discursivo de disseminação e de manutenção, em larga escala, da ideologia patriarcal defendida pelas mídias hegemônicas.

Representatividade negra na literatura infantojuvenil: da existência à resistência - André Marques

Esta comunicação propõe uma análise semiolinguageira sobre a representação e representatividade negra em livros ilustrados destinados ao público infantojuvenil. A análise fundamenta-se nos pressupostos teórico-metodológicos da Teoria Semiolinguística, tendo como base o duplo processo de semiotização do mundo, o contrato de comunicação do livro ilustrado, a identidade dos sujeitos da linguagem, os imaginários sociodiscursivos sobre raça, os modos de organização do discurso e a dimensão argumentativa do narrar. Partimos da premissa de que a literatura em países submetidos à colonização constitui-se de letramentos hegemônicos que, diacronicamente, materializam nas obras literárias imaginários e estereótipos negativos sobre minorias étnico-raciais, estabelecendo relações de força, hierarquia e dominação. Por ser a literatura um espaço simbólico de poder, ocupado historicamente pelo grupo racial hegemônico, analisar a representatividade negra em obras literárias é, por um lado, uma necessidade de investigar em que medida o quadro de invisibilidade e sub-representação/estereótipos tem sido enfrentado pelas instâncias de produção literária e, por outro, uma forma de analisar como essas instâncias, projetando uma argumentação implícita na narrativa verbo-visual, têm mobilizado elementos linguístico-discursivos para compor uma proposição representativa/antirracista. Partimos da hipótese de que entre a representação e a representatividade há um continuum que vai da mera inserção de personagens negros na história (existência) à efetiva representatividade da obra literária (resistência) como enfrentamento ao racismo estrutural, institucional e sistêmico. Como Feres (2023), defendemos que a literatura infantil, em um cenário de obras mais comprometidas com a valorização das diferenças, engajadas na luta contra o racismo, pode conscientizar, humanizar o público leitor, fazendo-o lidar com suas emoções, afetos, crenças/imaginários, provocando reflexões sobre empatia e respeito às diferenças. Para analisar a semiose verbo-visual dos livros ilustrados e sua dimensão argumentativa no modo narrativo, além da Semiolinguística, fundamentada em Charaudeau (2004; 2005; 2008; 2013; 2018) e Feres (2019; 2023), recorremos a um aporte interdisciplinar com teóricos como Amossy (2011; 2018), Coelho (2000), Cavalleiro (2001, 2020), Fanon (2008) e Street (2014). Para a análise, selecionamos o corpus constituído pelos livros ilustrados: “Ciça” (POSSATTI, 2004); “Menina bonita do laço de fita” (MACHADO 2011), “O Pequeno Príncipe Preto” (FRANÇA, 2020) e “Da minha janela (JÚNIOR, 2022). A partir dessa investigação qualitativa, analisamos como as relações entre palavra-imagem, numa dimensão argumentativa do ato de narrar, constroem a representatividade negra, rompendo estereótipos e imaginários raciais negativos para uma valorização efetiva identidade negra.

Inscrições

Para se inscrever no evento e ganhar o certificado de 8h, é necessário pagar a taxa de inscrição, no valor de R$ 20, via PIX, preencher o formulário e, ao final do formulário, enviar o comprovante. Após a confirmação do pagamento, enviaremos um e-mail informando que a inscrição foi efetivada.

Chave PIX: semiolinguisticauff@gmail.com

A inscrição é grátis para graduandos. Basta enviar o comprovante de que está cursando a graduação no lugar do comprovante de pagamento.

Será necessário também preencher, no dia, o formulário para registrar a frequência.

Para mais informações,
envie um e-mail para semiolinguisticauff@gmail.com.

Você também pode enviar sua mensagem clicando no botão abaixo:

Programação

No dia, cupom de desconto de 20% da Editora Contexto nos livros do GPS-LEIFEN:
“Discurso Amoroso na Literatura Infantil” e “Semiolinguística aplicada ao Ensino”.
Manhã   (9:00 – 13:00)

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9:00
ABERTURA
A LINGUAGEM DA ÉTICA DO AMOR

Patricia Neves Ribeiro (UFF/GPS-LEIFEN)

9:15
MESA 1
DISCURSO AMOROSO NA LITERATURA INFANTIL

Interfaces do amor na literatura infantil
♦ Regina Michelli  (UERJ/EnLIJ)

Ubuntu literário
Beatriz Feres (UFF/GPS-LEIFEN)

Mediação:
Rosane Monnerat (UFF/GPS-LEIFEN)
11:00
MESA 2
LETRAMENTO RACIAL

Letramentos e constituição de identidade negra: um estudo em escola pública do Maranhão
♦ Jesica Sales (UFPI/NEPAD)

A urgência da representatividade negra na literatura infantil: entre textos e afetos
♦ Sonia Rosa (escritora)

Letramento racial
♦ Gabriel Nascimento (UFSB)

Mediação:
Ilana Rebello (UFF/GPS-LEIFEN)
Tarde (14:00 – 16:00)
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14:00
MESA 3
UMA QUESTÃO DE GÊNERO

Alteradas, superadas e subversivas: o universo de Maitena entre traços e rasuras feministas
♦ Roberta Viegas (UFF/GPS-LEIFEN)

“Onde queres um lar, revolução”: Uma questão de gênero na representação e na representatividade LGBT nas telenovelas
♦ Murilo Martins (UFF/GPS-LEIFEN)

Quebrando estereótipos e construindo pontes: educação inclusiva no cárcere para identidades LGBTQI+ e o enfrentamento das dinâmicas de opressão
♦ Kylderi Domingos (UFRRJ)

Mediação:
Nadja Pattresi (UFF/GPS-LEIFEN)
SESSÕES DE COMUNICAÇÃO
(16:00 – 18:00)
Organização: Graziela Borguignon e Murilo Martins (UFF/GPS-LEIFEN)
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GRUPO 1

SEMIOLINGUÍSTICA EM DIFERENTES DOMÍNIOS DISCURSIVOS

Mediação:
Welton Pereira (UFF/GPS-LEIFEN)

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A midiatização do discurso científico em crônicas jornalísticas - Graziela Borguignon Mota (UFF)
O progresso da ciência apresenta desdobramentos nos eixos centrais da existência humana, principalmente, quando pensamos em saúde, em tecnologia, em política, em economia, entre outros. Entende-se que interessa a todos os membros da sociedade o conhecimento adquirido por meio das pesquisas científicas, em virtude das melhorias que podem ser aplicadas de imediato na vida das pessoas e nas atividades cotidianas. Para que a sociedade, de uma forma geral, possa usufruir desses ganhos promovidos pelo avanço científico, todo esse conhecimento precisa ser compartilhado, comunicado, midiatizado; ou seja, esse deve ser um objeto “social”, disponível para todos os membros de uma comunidade. Quando abordamos a divulgação científica, verificamos, entretanto, que ainda carecemos de muita discussão quanto à popularização do conhecimento científico. Compreendemos, nesse sentido, o papel dos estudos da linguagem no fomento à discussão e no auxílio à promoção de programas de divulgação da ciência. Assim, para analisarmos a midiatização do discurso científico, elegemos Leandro Karnal, por seu papel multifacetado, de professor, historiador, intelectual público, escritor, palestrante, e suas enunciações de ampla circulação social. De modo mais específico, selecionamos crônicas de Karnal publicadas no Jornal O Estado de São Paulo. Com relação ao aporte teórico-metodológico voltado ao exame desse contrato de midiatização do discurso científico, nos filiamos aos pressupostos da Teoria Semiolinguística do Discurso, desenvolvida por Patrick Charaudeau (2008 e 2022), e, também, às recentes pesquisas das professoras Maria Eduarda Giering (2019) e Maria Aldina Marques (2020). Com esta pesquisa, objetivamos apontar quais são as estratégias de popularização do discurso científico, utilizadas no corpus selecionado, para desvelar a identidade de um enunciador “cientista” que também assume o papel de um enunciador “cronista” na busca pela midiatização de saberes de conhecimento. Importa, portanto, mencionar que a escolha desse olhar para o objeto de estudo selecionado se deve pelo interesse em refletir sobre a democratização do discurso científico com base em uma perspectiva social.
O grande irmão ou o grande vilão? da distopia ao cancelamento nas redes sociais sob uma análise semiolinguística - Elenita Arguelles (UFF)

Sob a perspectiva da Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso (CHARAUDEAU, 2001, 2005, 2008, 2010, 2016 e 2018) e de estudos concernentes às mídias digitais (JENKINS, 2008; RECUERO, 2009), este trabalho tem como objetivo investigar a atual situação político-social brasileira, no que tem de análoga à distopia prevista no romance 1984, de Orwell (2021), considerando-se a “cultura do cancelamento”, potencialmente disseminada, sobretudo, a partir do reality show Big Brother Brasil. Nosso interesse de análise incide sobre a hipótese de que o programa de TV expõe a presença do “Grande Irmão”, aquele que tudo vê e que tudo ouve, controlando/criando padrões de comportamento e deixando, muitas vezes, em negativa exposição, aqueles que, de alguma maneira, não se encaixam/adaptam a esses cercos psicossociais intencionalmente construídos. A partir dessa hipótese, analisamos postagens do Twitter e do Instagram, relacionadas ao BBB, em sua edição de 2021, concentradas em discussões críticas promovidas pelo público telespectador em torno de “cancelamentos” supostamente promovidos pelo próprio programa. Tal exame preliminar se debruça sobre o modo de organização argumentativo, em semiose verbo-visual, relativamente aos componentes e procedimentos flagrados nas encenações das postagens selecionadas.

A empatia enquanto estratégia de captação em petições iniciais - uma análise semiolinguística da emoção no discurso jurídico - Douglas do Carmo Araújo (UFF)

Este trabalho tem como objetivo analisar uma petição inicial (PI) que alega dano moral, originada da esfera cível, a fim de mostrar como o sujeito-comunicante elabora a busca pela da empatia nesse gênero. Esse movimento discursivo é entendido enquanto estratégia de patemização, servindo para captar o interlocutor, com intuito de fazê-lo aderir ao discurso que lhe é posto. Nesse caso, a empatia se busca por meio das palavras e sentenças que evocam emoções direta e indiretamente. A análise do corpus possui caráter qualitativo e interpreta dados de um exemplar do gênero petição inicial (PI), submetido ao poder judiciário estadual da comarca do Rio de Janeiro. Além disso, com base na Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso de Patrick Charaudeau, este trabalho apoia-se, principalmente, sobre o conceito de visada discursiva (CHARAUDEAU, 2010a) e, também, sobre o postulado de patemização (CHARAUDEAU, 2010b). Esta pesquisa tem mostrado que, na PI analisada, o orador recorre às estratégias linguístico-discursivas desencadeadoras de efeitos patemizantes com o intuito de alcançar o que pretende em sua encenação discursiva: captar seu auditório (o juiz) para seja favorável ao seu pedido.

Ethé em (dis)curso: a construção do contrato de cura em relato de uma vítima de João de Deus - Jean Ignacio Lima (UFRJ)

Este trabalho, ancorando-se, sobretudo, na teoria Semiolinguística de Análise do Discurso (CHARAUDEAU, 2019), tem por objetivo analisar a construção do ethos prévio e do ethos discursivo de João de Deus a partir do ethos atribuído em relato de uma de suas vítimas concedido ao livro-reportagem “A Casa” (2020). Pela relação de força exercida em cena comunicativa, o ethos prévio (médium curandeiro) lhe confere o potencial de apagar o ethos efetivo (abusador) durante os rituais de cura, silenciando, consequentemente, suas vítimas e levando-as a creditá-lo pela sua legitimidade. Convocam-se a esta análise, portanto, conceitos fundamentais sobre o ethos como meio artístico de prova na persuasão (ARISTÓTELES, 2005), (CHARAUDEAU, 2018), (MAINGUENEAU, 2008/2013), (AMOSSY, 2013), bem como a noção de Silêncio cunhada por Orlandi (2007). A partir de um estudo pela ótica dos ethe, esperamos, então, evidenciar pelo relato da vítima as estratégias linguístico-discursivas na encenação médium x paciente que subvertem abusos sexuais em atos de cura.

GRUPO 2

SEMIOLINGUÍSTICA EM DIFERENTES EMOÇÕES

Mediação:
Eveline Cardoso (UERJ/GPS-LEIFEN)

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As representações do amor em cantigas de capoeira: discursos, imagens e imaginários - Dalila Maria Silva de Macêdo (PPGEL/UFPI/NEPAD)

O presente trabalho é fruto de uma pesquisa em andamento e propõe-se a analisar os sujeitos e os imaginários sociodiscursivos presentes em cantigas de capoeira que abordam a temática de amor entre o capoeirista e uma mulher denominada como “morena”. Para tanto, utilizamos como referencial teórico-metodológico a Análise do Discurso Semiolinguística de Patrick Charaudeau (2001, 2017), com ênfase na construção dos sujeitos e na noção de imaginários sociodiscursivos, enquanto representações sociais. O corpus foi composto por três cantigas: duas de autoria de participantes do grupo Virtude Capoeira escritas nos anos de 2001 e 2022 e uma retirada da plataforma digital Youtube postada no ano de 2020.  Os resultados mostraram que todas as letras partem de um sujeito masculino capoeirista, o qual relata uma dualidade amorosa vivida entre a arte e a mulher e revela imaginários sociodiscursivos de que a capoeira é também uma relação amorosa sob a perspectiva de refúgio, além do sofrimento do sujeito capoeirista ao ser abandonado pela amada e da escolha que ele precisa fazer entre os dois amores. Assim, concluímos que apesar da variação temporal das composições, as cantigas de capoeira representam as diversas formas de amar, valendo-se de elementos discursivos que comparam e hierarquizam o amor pela arte da capoeira acima do amor da amada. 

O discurso amoroso na literatura piauiense: o contrato de comunicação entre um autor enternecido e um leitor apaixonado - Luis Felipe da Silva Castelo Branco (PPGEL/UFPI/NEPAD)

A perspectiva teórico-metodológica da Análise do Discurso Semiolinguística oferece ferramentas para a compreensão do processo de construção de sentidos em diferentes manifestações linguageiras. Nesta perspectiva, a análise do discurso literário se apresenta não apenas como uma possibilidade, mas também como uma via de diálogo entre a Linguística e a Literatura. Partindo desses pressupostos, analisamos neste trabalho o discurso amoroso na literatura piauiense. Como base teórica, utilizamos principalmente os trabalhos de Charaudeau (2005, 2016) e Feres (2023). Selecionamos como corpus o conto O Forrozeiro, de Fontes Ibiapina, presente na obra Chão de Meu Deus (2009). Isto posto, analisamos as circunstâncias de discurso e as especificidades do contrato de comunicação do referido conto. Como resultados parciais, identificamos, no que diz respeito às circunstâncias de discurso, que o ato de linguagem é gestado em um cenário social e político em que havia a preocupação dos intelectuais piauienses de denunciar a condição de subdesenvolvimento do Piauí em comparação aos demais estados brasileiros, algo perceptível no conto através da crítica às desigualdades entre ricos e pobres. Junto a isso, a análise do contrato de comunicação demonstrou a presença de um sujeito comunicante, o qual projeta um narrador-contador de uma história ficcional e investe na polêmica e dramatização como estratégias para captação do interlocutor. Em suma, constatamos que o discurso amoroso do conto Forrozeiro se destina a um leitor engajado para o reconhecimento de discursos antagônicos acerca de questões de classe social, cor e gênero presentes na sociedade piauiense dos anos 1950.

Identidade, diferença e amizade no livro Pedro e Tina, de Stephen Michael King- Felipe Ribeiro Campos (UFF)

O menino Pedro, que faz tudo oposto do esperado ao agir e vestir-se de forma diferente, em uma manhã, encontra Tina, menina que faz tudo certo e é perfeita no modo de se portar. A amizade entre as duas crianças chama a atenção nesta obra escrita e ilustrada por Stephen Michael King, e a forma como duas personagens tão opostas se respeitam e entendem as diferenças de cada uma é um tópico importante para reflexão. Tina, mesmo imersa em toda perfeição, gostaria de poder descumprir as regras que lhe são impostas e vê em seu novo amigo uma oportunidade de experimentar, observando a beleza na diferença que Pedro representa. Por outro lado, aquele menino que no começo do conto ilustrado é mostrado como sozinho e deslocado, na verdade tem um mundo de possibilidades para oferecer. Celebrando a diferença nas atitudes, no olhar e na disponibilidade de Pedro e Tina, temos a proposta de analisar as representações das personagens que, de alguma forma, não se sentem parte do mundo onde vivem, bem como investigar a maneira que elas se relacionam com outras personagens. Serão analisadas as suas descrições, como elas agem e se apresentam, suas representações em palavras e imagens visuais, estratégias usadas pelo autor e como esse incômodo com a diferença e a falta de sensação de pertencimento são tratadas como mensagem nas obras. Esta pesquisa encontra embasamento teórico em textos de Patrick Charaudeau, Teresa Colomer, Beatriz Feres e Martin Salisbury e Morag Styles.

GRUPO 3

SEMIOLINGUÍSTICA NA AFIRMAÇÃO DA MULHER

Mediação:
Glayci Xavier (UFF/GPS-LEIFEN)

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O domínio do corpo feminino: uma análise semiolinguística das violências contra Klara Castanho - Thiago Costa da Silva (UFF)

O presente artigo, visando realizar uma análise semiolinguística, possui como pressuposto o fato de que a sociedade brasileira atual, seguindo uma longa tradição patriarcal e machista, realiza a perpetuação de um imaginário sociodiscursivo que condiciona as mulheres a uma posição histórico-social de menos prestígio que os homens. No dia vinte e cinco de junho de 2022, a atriz brasileira Klara Castanho, à época com vinte e dois anos, divulgou em suas redes sociais uma Carta Aberta na qual afirmava que havia sido vítima de estupro. Esta pesquisa tem por objetivo geral identificar os recursos linguístico-discursivos contidos na Carta Aberta postada por Klara Castanho e analisar os efeitos de sentido pretendidos pela atriz. Para tanto, basear-nos-emos, principalmente, em Charaudeau (2019, 2018, 2015, 2005), por abordar os conceitos de semiotização do mundo, ethos e pathos e em bell hooks (2019), por trazer importantes contribuições sobre uma reflexão acerca do feminino.

Imaginários sociodiscursivos sobre o corpo em Sol, Lua e Talia: um olhar acerca da representação feminina - Gisele Eckhardt (UFF)

O presente trabalho reflete acerca das representações do corpo feminino no conto Sol, Lua e Talia (BASILE, 2018), bem como os imaginários sociodiscursivos presentes nesse texto literário. Sob esse viés, tem como aporte teórico a Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso, criada por Patrick Charaudeau (2016;2018), a qual leva em consideração não somente os sujeitos envolvidos no ato de linguagem , mas também o contrato de comunicação com suas estratégias e restrições. Além disso, vale salientar que esses imaginários decorrem de uma dupla interação “homem com o mundo, do homem com o homem”.  (CHARAUDEAU, 2018, p.205). Da mesma forma, reputamos como essenciais os estudos literários (COELHO, 1991; CARVALHO, 1985) , sociais (BOURDIEU, 2019; FOUCAULT, 2019) e feministas (FEDERICI, 2017; SAFFIOTI, 2015) para a análise do conto selecionado. A título de contextualização, no texto literário em questão (BASILE, 2018), a personagem Talia é vítima de um estupro quando está inconsciente e engravida de gêmeos. O tempo passa e ao acordar e saber do que lhe acontecera, ainda mantém um relacionamento com o seu abusador (e agora pai de seus filhos). Nesse sentido, discutir atualmente sobre o corpo feminino é imprescindível, tendo em vista que tal situação ocorre com diversas mulheres, as quais , semelhante a Talia, não percebem que são manipuladas e, muitas vezes, através da linguagem (CHARAUDEAU, 2022).

Ser um homem feminine não fere nossa luta feminista - Gleici Heringer (UFF)

Inegalvelmente, ao longo da História, o padrão patriarcal na sociedade se materializa na exclusão das mulheres e daqueles que não se identificam como masculinos nos mais diversos setores da sociedade, em especial nos espaços de liderança e destaque. Além disso, a violência física praticada contra esses grupos constitui um gravíssimo problema que tira a vida de pessoas no mundo todo. Em relação às mulheres especificamente, no Brasil, essa verdadeira tragédia chega ao lamentável número de quatro agressões a cada quatro horas. Entretanto, por outro lado, o feminismo vem, desde a década de 1970 até os dias atuais, trazendo substanciais contribuições para a igualdade de gênero. Nesse contexto, os homens, enquanto sujeitos feministas, podem ser – e muitos já vêm sendo – grandes aliados na conquista de espaços e de respeito às mulheres. Para bell hooks (2018), há uma urgência de se amainar os discursos que colocam o homem como inimigo do feminismo, apontando não só para a necessidade de reconhecimento daqueles que já são aliados, bem como da importância conquistar os que ainda não aderiram à causa. Este estudo pretende investigar, prioritariamente a partir da Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso, o movimento He for She iniciado pela ONU, por meio da análise de textos verbo-visuais divulgados na página da instituição (https://www.onumulheres.org.br/elesporelas/), que constroem imaginários discursivos com o intuito de mobilizar os homens para o combate ao patriarcalismo. A fim de estabelecer uma contraposição desses discursos, serão também analisados textos relacionados ao feminismo, presentes no portal de ultra-direita Metapédia. De forma articulada, recorremos às investigações sobre os processos de referenciação e de designação (Koch, 2005), além dos pressupostos sobre a subjetividade/identidade na linguagem (Orechioni, 1980), hooks (2018), Hollanda (2019) e Bourdieu (2021).

Uma análise semiolinguística da misoginia em propagandas dos séculos XX e XXI - Natália Rocha (IFRJ) e Luana Machado (IFRJ)

O objetivo deste trabalho é analisar a representação da mulher em propagandas brasileiras dos séculos XX e XXI, utilizando, para isso, o arcabouço teórico da Análise Semiolinguística do Discurso. A pesquisa revela que tais representações contribuem para a perpetuação de estereótipos de gênero, nos quais a mulher é retratada de forma objetificada e submissa, voltada para o universo masculino. A análise qualitativa dos textos selecionados mostra a escolha do enunciador por índices linguísticos e imagens que reforçam a concepção de que a mulher é um objeto de desejo, uso e consumo. Além disso, torna possível a compreensão de que as semioses presentes nessas propagandas contribuíram para a construção social e cultural da imagem feminina, fornecendo subsídios para reflexões sobre a necessidade de mudanças nessas representações. Por fim, essa investigação torna evidente a necessidade de questionar e desconstruir esses estereótipos, buscando uma abordagem mais igualitária e empoderada da mulher na sociedade. 

GRUPO 4

SEMIOLINGUÍSTICA, VIOLÊNCIA E RESISTÊNCIA

Mediação:
Rafael Guimarães (IFRJ/GPS-LEIFEN)

O link será enviado por e-mail para os inscritos no evento.

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A causalidade no embate racial: uma análise da canção “Eu vim de lá” pelo viés semiolinguístico - Giselle de Souza Reis Coutinho (UFF)

O gênero musical rap, cujo objetivo é retratar as conquistas e denunciar as mazelas da população negra, tem bastante força no Brasil. Diversos são os artistas que carregam esse mesmo propósito, provando a existência de uma desigualdade racial por meio de suas letras de música. Nessa seara, partimos da hipótese de que o rapper Kyan, na canção “Eu vim de lá”, corpus selecionado, dá destaque a esse debate por meio, principalmente, do estabelecimento de relações de causalidades entre os fatos narrados. Assim, buscamos analisar o que o uso dessa categoria na letra revela e o porquê de essa utilização configurar a predominância do modo argumentativo na canção. Para alcançarmos esse propósito, pautamo-nos, principalmente, na teoria Semiolinguística do Discurso, com base no conceito de Sujeitos de linguagem, Semiotização de Mundo, Modos de Organização e Causalidade de Patrick Charaudeau (1992; 2007; 2016). Além disso, tendo em vista a temática racial da composição musical, também nos basearemos nos teóricos Juliana Borges (2019) e Silvio Almeida (2019). Desse modo, pretendemos constatar que o projeto enunciativo do rapper Renan não só evidencia uma expansão semântica do uso gramatical da causalidade, como também denuncia a existência de uma realidade de discriminação racial em todas as esferas socioeconômicas.

Isto é gaslighting? Uma análise descritiva do imaginário sociodiscursivo da loucura sobre o feminino em capas da revista Isto É - Alessandro Alves dos Santos(UFF)

A presente comunicação pretende analisar, por intermédio de um corpus de quatro capas da revista Isto É, sob um eixo temporal diacrônico, a manifestação do discurso gaslighting contra a mulher, calcada no existente imaginário sociodiscursivo da loucura historicamente atribuída a ela (FOUCAULT, 1978). Como o gênero textual capa de revista (CORADO, 2010) é construído por intermédio da linguagem verbo-visual, priorizaremos, de acordo com a nossa temática, o modo descritivo de organização do discurso, semiotizado pelos signos linguísticos e imagéticos adjetivos, cuja análise será pautada, sobretudo, nos estudos de Charaudeau (2005; 2008; 2016; 2017; 2018) e de Barthes (1990), respectivamente. Por meio desse arcabouço teórico, pretende-se investigar, de acordo com as características do gênero em questão, que faz parte do domínio discursivo das mídias (CHARAUDEAU, 2019), como os signos verbais e visuais engendram, conjuntamente, o discurso gaslighting (SARKIS, 2019) nas capas em questão. Este discurso é posto em prática por certas pessoas – em sua maioria, homens – que visam, por sua característica de manipulação e de distorção recorrentes dos fatos, a fazer a mulher interpretante crer, de forma tácita, no sentido de mantê-la sob controle, que não seria naturalmente capaz ou responsável por seus próprios atos pelo simples fato de ser mulher. Tal análise se centrará em comprovar a hipótese de que esse tipo de discurso ultrapassa – de forma consciente ou inconsciente –, as relações amorosas, reverberando, inclusive, nos discursos sociais, entendendo que tal discurso manipulador e nocivo, por parte de Isto É, é utilizado contra a mulher sob diversas intencionalidades como possível mecanismo discursivo de disseminação e de manutenção, em larga escala, da ideologia patriarcal defendida pelas mídias hegemônicas. 

Representatividade negra na literatura infantojuvenil: da existência à resistência - André Marques (UFF)

Esta comunicação propõe uma análise semiolinguageira sobre a representação e representatividade negra em livros ilustrados destinados ao público infantojuvenil. A análise fundamenta-se nos pressupostos teórico-metodológicos da Teoria Semiolinguística, tendo como base o duplo processo de semiotização do mundo, o contrato de comunicação do livro ilustrado, a identidade dos sujeitos da linguagem, os imaginários sociodiscursivos sobre raça, os modos de organização do discurso e a dimensão argumentativa do narrar. Partimos da premissa de que a literatura em países submetidos à colonização constitui-se de letramentos hegemônicos que, diacronicamente, materializam nas obras literárias imaginários e estereótipos negativos sobre minorias étnico-raciais, estabelecendo relações de força, hierarquia e dominação. Por ser a literatura um espaço simbólico de poder, ocupado historicamente pelo grupo racial hegemônico, analisar a representatividade negra em obras literárias é, por um lado, uma necessidade de investigar em que medida o quadro de invisibilidade e sub-representação/estereótipos tem sido enfrentado pelas instâncias de produção literária e, por outro, uma forma de analisar como essas instâncias, projetando uma argumentação implícita na narrativa verbo-visual, têm mobilizado elementos linguístico-discursivos para compor uma proposição representativa/antirracista. Partimos da hipótese de que entre a representação e a representatividade há um continuum que vai da mera inserção de personagens negros na história (existência) à efetiva representatividade da obra literária (resistência) como enfrentamento ao racismo estrutural, institucional e sistêmico. Como Feres (2023), defendemos que a literatura infantil, em um cenário de obras mais comprometidas com a valorização das diferenças, engajadas na luta contra o racismo, pode conscientizar, humanizar o público leitor, fazendo-o lidar com suas emoções, afetos, crenças/imaginários, provocando reflexões sobre empatia e respeito às diferenças. Para analisar a semiose verbo-visual dos livros ilustrados e sua dimensão argumentativa no modo narrativo, além da Semiolinguística, fundamentada em Charaudeau (2004; 2005; 2008; 2013; 2018) e Feres (2019; 2023), recorremos a um aporte interdisciplinar com teóricos como Amossy (2011; 2018), Coelho (2000), Cavalleiro (2001, 2020), Fanon (2008) e Street (2014). Para a análise, selecionamos o corpus constituído pelos livros ilustrados: “Ciça” (POSSATTI, 2004); “Menina bonita do laço de fita” (MACHADO 2011), “O Pequeno Príncipe Preto” (FRANÇA, 2020) e “Da minha janela (JÚNIOR, 2022). A partir dessa investigação qualitativa, analisamos como as relações entre palavra-imagem, numa dimensão argumentativa do ato de narrar, constroem a representatividade negra, rompendo estereótipos e imaginários raciais negativos para uma valorização efetiva identidade negra. 

Inscrições

Para se inscrever no evento e ganhar o certificado de 8h, é necessário pagar a taxa de inscrição, no valor de R$ 20, via PIX, preencher o formulário e, ao final do formulário, enviar o comprovante. Após a confirmação do pagamento, enviaremos um e-mail informando que a inscrição foi efetivada.

Chave PIX: semiolinguisticauff@gmail.com

A inscrição é grátis para graduandos. Basta enviar o comprovante de que está cursando a graduação no lugar do comprovante de pagamento.

Será necessário também preencher, no dia, o formulário para registrar a frequência.

Para mais informações, envie um e-mail para semiolinguisticauff@gmail.com.
Você também pode enviar sua mensagem clicando no botão abaixo:

Realização

Lançamento do livro “Discurso amoroso na Literatura Infantil”

Não perca o lançamento do livro “Discurso Amoroso na Literatura Infantil”, de Beatriz Feres.
O evento será presencial, com muitos abraços amorosos.
Dia 11 de maio, a partir das 17h, no Instituto de Letras da UFF.
Auditório Ismael Coutinho, Sala 218 do Bloco C.

Beatriz Feres é professora de carreira, com atuação no ensino fundamental e médio, graduação e pós-graduação. Como pesquisadora da Universidade Federal Fluminense, investiga estratégias de leitura, linguagem verbo-visual, contos ilustrados e o discurso amoroso. É coautora de Semiolinguística aplicada ao ensino, publicado pela Editora Contexto.

Para saber mais sobre o livro, acesse:

https://www.editoracontexto.com.br/produto/discurso-amoroso-na-literatura-infantil/5421522?discursoamorosonaliteraturainfantil-leitores

#editoracontexto  #semiolinguisticauff  #formacaodeleitores  #literaturainfantil

Não perca o lançamento do livro “Discurso Amoroso na Literatura Infantil”, de Beatriz Feres.
O evento será presencial, com muitos abraços amorosos.
Dia 11 de maio, a partir das 17h, no Instituto de Letras da UFF.
Auditório Ismael Coutinho, Sala 218 do Bloco C.

Beatriz Feres é professora de carreira, com atuação no ensino fundamental e médio, graduação e pós-graduação. Como pesquisadora da Universidade Federal Fluminense, investiga estratégias de leitura, linguagem verbo-visual, contos ilustrados e o discurso amoroso. É coautora de Semiolinguística aplicada ao ensino, publicado pela Editora Contexto.

Para saber mais sobre o livro, acesse:

https://www.editoracontexto.com.br/produto/discurso-amoroso-na-literatura-infantil/5421522?discursoamorosonaliteraturainfantil-leitores

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II Encontro UFRJ-UFF

Professores e pesquisadores dos programas de Pós-Graduação em Letras da UFRJ e da UFF têm a satisfação de promover, no período de 20 a 23 de março de 2023, o II Encontro Interinstitucional de Semiolinguística do Discurso. Com a participação ilustre do Professor Patrick Charaudeau, criador da Semiolinguística, a  temática geral desta edição congrega trabalhos de renomados pesquisadores que se dedicam a abordar aspectos atuais da teoria e suas contribuições aos estudos interdisciplinares do texto e do discurso.

Taxa de inscrição: R$ 30,00

Certificado de 20h.

Mais informações em:  https://semiolinguistica.uff.br/2encontro/

II Encontro Interinstitucional 2023

Evento presencial – Taxa de inscrição: R$ 30,00

(Certificado de 20h. Mais informações ao final desta página)

Evento presencial – Taxa de inscrição: R$ 30,00

(Certificado de 20h. Mais informações ao final desta página)

O II Encontro Interinstitucional

O II Encontro Interinstitucional

Professores e pesquisadores dos programas de Pós-Graduação em Letras da UFRJ e da UFF têm a satisfação de promover, no período de 20 a 23 de março de 2023, o II Encontro Interinstitucional de Semiolinguística do Discurso. Com a participação ilustre do Professor Patrick Charaudeau, criador da Semiolinguística, a  temática geral desta edição congrega trabalhos de renomados pesquisadores que se dedicam a abordar aspectos atuais da teoria e suas contribuições aos estudos interdisciplinares do texto e do discurso.  

O I Encontro Interinstitucional de Semiolinguística do Discurso ocorreu em outubro de 2018, nos dias 16 e 17 na UFRJ e nos dias 18 e 19 na UFF. O evento  celebrou os 25 anos do CIAD-RIO. Charaudeau também esteve presente na ocasião, ministrando os minicursos “As emoções como estratégias do discurso persuasivo” (UFRJ) e “A verdade da imagem entre visível, não visível e invisível” (UFF).

Comissão Organizadora do II Encontro Interinstitucional:

Maria Aparecida Lino Pauliukonis (UFRJ)

Lúcia Helena Martins Gouvêa (UFRJ)

Rosane Santos Mauro Monnerat (UFF)

Beatriz dos Santos Feres (UFF)
Glayci Kelli Reis da Silva Xavier (UFF)
Ilana da Silva Rebello Viegas (UFF)
Nadja Pattresi de Souza e Silva (UFF)
Patricia Ferreira Neves Ribeiro (UFF)
Welton Pereira e Silva (UFF)

Professores e pesquisadores dos programas de Pós-Graduação em Letras da UFRJ e da UFF têm a satisfação de promover, no período de 20 a 23 de março de 2023, o II Encontro Interinstitucional de Semiolinguística do Discurso. Com a participação ilustre do Professor Patrick Charaudeau, criador da Semiolinguística, a  temática geral desta edição congrega trabalhos de renomados pesquisadores que se dedicam a abordar aspectos atuais da teoria e suas contribuições aos estudos interdisciplinares do texto e do discurso.

O I Encontro Interinstitucional de Semiolinguística do Discurso ocorreu em outubro de 2018, nos dias 16 e 17 na UFRJ e nos dias 18 e 19 na UFF. O evento  celebrou os 25 anos do CIAD-RIO. Charaudeau também esteve presente na ocasião, ministrando os minicursos “As emoções como estratégias do discurso persuasivo” (UFRJ) e “A verdade da imagem entre visível, não visível e invisível” (UFF).  

Comissão Organizadora do II Encontro Interinstitucional:

Maria Aparecida Lino Pauliukonis (UFRJ)
​Lúcia Helena Martins Gouvêa (UFRJ) Rosane Santos Mauro Monnerat (UFF)
Beatriz dos Santos Feres (UFF)
Glayci Kelli Reis da Silva Xavier (UFF)
Ilana da Silva Rebello Viegas (UFF)
Nadja Pattresi de Souza e Silva (UFF)
Patricia Ferreira Neves Ribeiro (UFF)
Welton Pereira e Silva (UFF)

Conferencista

Patrick Charaudeau

Professor Emérito da Universidade Paris XIII

Criador da Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso, é  professor Emérito da Universidade de Paris-Nord (Paris XIII), diretor-fundador do Centro de Análise de Discurso (CAD) dessa mesma universidade, além de pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) e membro do Collège Iconique do Institut Nationel de l’Audiovisuel (INA). É autor de vários livros, capítulos de livros e artigos de revistas, todos dedicados aos estudos discursivos. Recentemente, publicou pela Editora Contexto o livro “A manipulação da verdade: do triunfo da negação às sombras da pós-verdade“.

Lançamento de livro

No evento, teremos o lançamento do livro “A manipulação da verdade: do triunfo da negação às sombras da pós-verdade”, de Patrick Charaudeau, publicado pela Editora Contexto recentemente.

No livro, Charaudeau apresenta reflexões sobre a negação, a verdade e a pós-verdade, tecendo discussões acerca de estratégias de manipulação engendradas pelo discurso. Em tempos de fake news e discursos conspiratórios, a obra mostra-se atual e essencial.

Mesas-redondas

Logo após a fala de Charaudeau, ocorrerá em cada dia uma mesa-redonda composta por professores convidados, de diferentes universidades, que têm como base teórica de pesquisa a Semiolinguística do Discurso.

Conferencista

Patrick Charaudeau

Professor Emérito da Universidade Paris XIII

Criador da Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso, é  professor Emérito da Universidade de Paris-Nord (Paris XIII), diretor-fundador do Centro de Análise de Discurso (CAD) dessa mesma universidade, além de pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) e membro do Collège Iconique do Institut Nationel de l’Audiovisuel (INA). É autor de vários livros, capítulos de livros e artigos de revistas, todos dedicados aos estudos discursivos. Recentemente, publicou pela Editora Contexto o livro “A manipulação da verdade: do triunfo da negação às sombras da pós-verdade“.

Lançamento de livro

No evento, teremos o lançamento do livro “A manipulação da verdade: do triunfo da negação às sombras da pós-verdade”, de Patrick Charaudeau, publicado pela Editora Contexto recentemente.

No livro, Charaudeau apresenta reflexões sobre a negação, a verdade e a pós-verdade, tecendo discussões acerca de estratégias de manipulação engendradas pelo discurso. Em tempos de fake news e discursos conspiratórios, a obra mostra-se atual e essencial.

Mesas-redondas

Logo após a fala de Charaudeau, ocorrerá em cada dia uma mesa-redonda composta por professores convidados, de diferentes universidades, que têm como base teórica de pesquisa a Semiolinguística do Discurso.

Programação

Dia 20/03/23 – UFRJ

Local: Auditório G2, 2º andar – Bloco G 

Faculdade de Letras UFRJ – Av. Horácio de Macedo, 2151 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão

9:00
CONFERÊNCIA
As estratégias de manipulação

Patrick Charaudeau

11:00
LANCHE
Intervalo para um bate-papo com os amigos
11:40
MESA-REDONDA

Narrativas de vidas de transclasses
♦  Ida Lúcia Machado (UFMG)

Discursos sobre o corpo da mulher gorda em mídias sociais
♦  Giselle Maria Sarti Leal (UNIRIO)

Os movimentos do sujeito em processos de referenciação: a aventura da semiotização do mundo
♦  Mário Acrisio Alves Júnior (UFES)

 Dia 21/03/23 – UFRJ

Local: Auditório G2, 2º andar – Bloco G 

Faculdade de Letras UFRJ – Av. Horácio de Macedo, 2151 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão

9:00
CONFERÊNCIA
O discurso populista como síndrome das crises sociais

Patrick Charaudeau

11:00
LANCHE
Intervalo para um bate-papo com os amigos
11:40
MESA-REDONDA

Neologia e deslizamento categorial em sintagmas binominais: aspectos semântico-discursivos
♦  André Crim Valente (UERJ)

Quando a vítima é a democracia: uma problemática do discurso político
♦  William Menezes (UFOP)

Argumentação multimodal e inferências intersemióticas
♦  Amanda Heiderich Marchon (UFES) e Welton Pereira e Silva (UFF)

Dia 22/03/23 – UFF

Local: Auditório Macunaíma, 4º andar – Bloco B (Sala 405B)

Instituto de Letras UFF – R. Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, s/n – São Domingos, Niterói

9:00
CONFERÊNCIA
O discurso manipulatório: procedimentos para fazer crer

Patrick Charaudeau

11:00
LANCHE
Intervalo para um bate-papo com os amigos
11:40
MESA-REDONDA

A Semiolinguística e a Retórica: um amálgama
♦  João Benvindo (UFPI)

A narrativa do coronavírus em capas da revista Veja: a verbo-visualidade e seus efeitos de sentido
♦  Ilana da Silva Rebello (UFF)

Contribuição da Semiolinguística à abordagem de humor em charges com foco no ensino
♦  Eveline Coelho Cardoso (UERJ)

Dia 23/03/23 – UFF

Local: Auditório Macunaíma, 4º andar – Bloco B (Sala 405B)

Instituto de Letras UFF – R. Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, s/n – São Domingos, Niterói

9:00
CONFERÊNCIA
As perversões do discurso político pelo discurso populista

Patrick Charaudeau

11:00
LANCHE
Intervalo para um bate-papo com os amigos
11:40
MESA-REDONDA

A dialética do discurso estereotipado e seus efeitos de verdade
♦ Liz Feré (Universidade Paris VIII)

Vozes femininas silenciadas ou o feminino das vozes silenciadas: o que nos contam nossas ancestrais
♦  Luciana Vilhena (UNIRIO)

Vozes políticas de conotação misógina: matriz ideológica, mediação midiática e pretexto humorístico
♦  Patrícia Ferreira Neves Ribeiro (UFF)

Programação
Dia 20/03/23 – UFRJ

Local: Auditório G2, 2º andar

Bloco G 

Faculdade de Letras UFRJ – Av. Horácio de Macedo, 2151 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão

9:00 – CONFERÊNCIA
As estratégias de manipulação

Patrick Charaudeau

11:00 – LANCHE
Intervalo para um bate-papo com os amigos
11:40 – MESA-REDONDA

Narrativas de vidas de transclasses
Ida Lúcia Machado (UFMG) 

Discursos sobre o corpo da mulher gorda em mídias sociais
Giselle Maria Sarti Leal (UNIRIO)

Os movimentos do sujeito em processos de referenciação: a aventura da semiotização do mundo
Mário Acrisio Alves Júnior (UFES)

Dia 21/03/23 – UFRJ

Local: Auditório G2, 2º andar

Bloco G 

Faculdade de Letras UFRJ – Av. Horácio de Macedo, 2151 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão

9:00 – CONFERÊNCIA
O discurso populista como síndrome das crises sociais

Patrick Charaudeau

11:00 – LANCHE
Intervalo para um bate-papo com os amigos
11:40 – MESA-REDONDA

Neologia e deslizamento categorial em sintagmas binominais: aspectos semântico-discursivos
André Crim Valente (UERJ) 

Quando a vítima é a democracia: uma problemática do discurso político
William Menezes (UFOP)

Argumentação multimodal e inferências intersemióticas
Amanda Heiderich Marchon (UFES) e Welton Pereira e Silva (UFF)

Dia 22/03/23 – UFF

Local: Auditório Macunaíma, 4º andar – Bloco B (Sala 405B)

Instituto de Letras UFF – R. Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, s/n – São Domingos, Niterói

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O discurso manipulatório: procedimentos para fazer crer

Patrick Charaudeau

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A Semiolinguística e a Retórica: um amálgama
João Benvindo (UFPI) 

A narrativa do coronavírus em capas da revista Veja: a verbo-visualidade e seus efeitos de sentido
Ilana da Silva Rebello (UFF)

Contribuição da Semiolinguística à abordagem de humor em charges com foco no ensino
Eveline Coelho Cardoso (UERJ)

Dia 23/03/23 – UFF

Local: Auditório Macunaíma, 4º andar – Bloco B (Sala 405B)

Instituto de Letras UFF – R. Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, s/n – São Domingos, Niterói

9:00 – CONFERÊNCIA
As perversões do discurso político pelo discurso populista

Patrick Charaudeau

11:00 – LANCHE
Intervalo para um bate-papo com os amigos
11:40 – MESA-REDONDA

A dialética do discurso estereotipado e seus efeitos de verdade
Liz Feré (Universidade Paris VIII)

Vozes femininas silenciadas ou o feminino das vozes silenciadas: o que nos contam nossas ancestrais 
Luciana Vilhena (UNIRIO)

Vozes políticas de conotação misógina: matriz ideológica, mediação midiática e pretexto humorístico
Patrícia Ferreira Neves Ribeiro (UFF) 

Inscrições

Para se inscrever no evento, é necessário pagar a taxa de inscrição, no valor de R$ 30, via PIX, preencher o formulário e, ao final do formulário, enviar o comprovante. Após a confirmação do pagamento, enviaremos um e-mail informando que a inscrição foi efetivada.

Chave PIX: semiolinguisticauff@gmail.com

Para mais informações, envie um e-mail para semiolinguisticauff@gmail.com.
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Realização

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