Nossa História

Nossa História

A Teoria Semiolinguística
na UFF

Como surgiu o núcleo de estudos fundamentados pela Teoria Semiolinguística em nossa Universidade?

A Semiolinguística foi apresentada ao Brasil pelo próprio Professor Charaudeau, e ninguém melhor do que ele para desempenhar esse papel. Por meio de convênios de cooperação científica estabelecidos entre universidades brasileiras – UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), sem esquecer, também, a parceria com professores da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) – e o CAD (Centre d’Analyse du Discours), da Universidade de Paris XIII, a Análise Semiolinguística do Discurso passou a embasar pesquisas de muitos professores e estudantes brasileiros, com expressiva produtividade.

Na UFRJ, o convênio se iniciou em 1994, estendendo-se até 2001 (com três renovações pela CAPES/COFECUB). A partir de 2001, o CIAD/Rio constituiu um novo Projeto Integrado, nesse momento, já com pesquisadores das principais universidades do Rio de Janeiro, (UFRJ, UFF e UERJ). Na UFMG, o NAD (Núcleo de Análise do Discurso) também se consolidou como importante núcleo de estudos da teoria, e hoje congrega professores e estudantes de instituições variadas, com parcerias nacionais e internacionais. Atualmente, pesquisadores da UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), do Rio Grande do Sul, por intermédio da Profa. Maria Eduarda Giering, da UNISINOS (Universidade do Vale do Rio dos Sinos), do Ceará (orientandos da profª Monica Cavalcante, da UFC – Universidade Federal do Ceará) e do Piauí (orientandos do prof. João Benvindo de Moura, da UFPI – Universidade Federal do Piauí) também têm na Semiolinguística um ponto de ancoragem teórica.

Na Universidade Federal Fluminense, a Semiolinguística ganha seu espaço, com a introdução da teoria, pela Professora Rosane Monnerat, na Pós-Graduação em Letras, hoje Pós-Graduação em Estudos de Linguagem. Foi criada, então, a disciplina Semiolinguística, como integrante do quadro de disciplinas da linha de pesquisa “Teorias do Texto, do Discurso e da Interação” (hoje “Teorias do Texto, do Discurso e da Tradução”). Muitas dissertações e teses foram e são orientadas no Programa e projetos de pesquisa individuais foram e são desenvolvidos sob essa perspectiva, trazendo o reconhecimento pela produtividade de nosso núcleo. Além disso, muitos de nossos ex-orientandos são hoje professores de importantes universidades (alguns, da própria UFF) e de escolas públicas – inclusive federais.

Tivemos a honra de receber o professor Patrick Charaudeau no Instituto de Letras da UFF em três momentos: em de junho de 2015, para ministrar o minicurso “Da competência linguageira ao discurso da persuasão”; em março de 2017, no X Congresso Internacional da Abralin, na mesa “Semiolinguística: da França ao Brasil”, juntamente com as professoras Rosane Monnerat (UFF) e Maria Aparecida Paulikonis (UFRJ); e em outubro de 2018, para ministrar o minicurso “A verdade da imagem: visível, não visível e invisível”, estreitando os laços entre a nossa universidade e o fundador da teoria.

A Teoria Semiolinguística na UFF

Como surgiu o núcleo de estudos fundamentados pela Teoria Semiolinguística em nossa Universidade?

A Semiolinguística foi apresentada ao Brasil pelo próprio Professor Charaudeau, e ninguém melhor do que ele para desempenhar esse papel. Por meio de convênios de cooperação científica estabelecidos entre universidades brasileiras – UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), sem esquecer, também, a parceria com professores da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) – e o CAD (Centre d’Analyse du Discours), da Universidade de Paris XIII, a Análise Semiolinguística do Discurso passou a embasar pesquisas de muitos professores e estudantes brasileiros, com expressiva produtividade.

Na UFRJ, o convênio se iniciou em 1994, estendendo-se até 2001 (com três renovações pela CAPES/COFECUB). A partir de 2001, o CIAD/Rio constituiu um novo Projeto Integrado, nesse momento, já com pesquisadores das principais universidades do Rio de Janeiro, (UFRJ, UFF e UERJ). Na UFMG, o NAD (Núcleo de Análise do Discurso) também se consolidou como importante núcleo de estudos da teoria, e hoje congrega professores e estudantes de instituições variadas, com parcerias nacionais e internacionais. Atualmente, pesquisadores da UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), do Rio Grande do Sul, por intermédio da Profa. Maria Eduarda Giering, da UNISINOS (Universidade do Vale do Rio dos Sinos), do Ceará (orientandos da profª Monica Cavalcante, da UFC – Universidade Federal do Ceará) e do Piauí (orientandos do prof. João Benvindo de Moura, da UFPI – Universidade Federal do Piauí) também têm na Semiolinguística um ponto de ancoragem teórica.

Na Universidade Federal Fluminense, a Semiolinguística ganha seu espaço, com a introdução da teoria, pela Professora Rosane Monnerat, na Pós-Graduação em Letras, hoje Pós-Graduação em Estudos de Linguagem. Foi criada, então, a disciplina Semiolinguística, como integrante do quadro de disciplinas da linha de pesquisa “Teorias do Texto, do Discurso e da Interação” (hoje “Teorias do Texto, do Discurso e da Tradução”). Muitas dissertações e teses foram e são orientadas no Programa e projetos de pesquisa individuais foram e são desenvolvidos sob essa perspectiva, trazendo o reconhecimento pela produtividade de nosso núcleo. Além disso, muitos de nossos ex-orientandos são hoje professores de importantes universidades (alguns, da própria UFF) e de escolas públicas – inclusive federais.

Quem somos?

Grupo de Pesquisa em Semiolinguística – Leitura, Fruição e Ensino  (GPS-LEIFEN)

O GPS-LEIFEN, cadastrado no CNPq, com sede na Universidade Federal Fluminense (UFF), orienta-se pela Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso, fundada por Patrick Charaudeau, com o objetivo de investigar o processo de construção de sentidos do texto, tanto na extremidade da recepção, quanto da produção, a fim de flagrar os mecanismos internos (textuais) e externos (discursivos e situacionais) que contribuem para a significação.

Desse modo, as investigações desenvolvidas pelo grupo privilegiam o vínculo com o ensino, com vistas não só à criação de metodologias voltadas para o letramento, como também à problematização da leitura (em sentido amplo). Além dos encontros mensais, o grupo oferece anualmente um fórum de discussões aberto ao público de acordo com temas de interesse.

Os professores pesquisadores que estão na organização do GPS-LEIFEN atuam própria UFF e em outros institutos de ensino e, além do grupo de pesquisa, estão vinculados ao ensino superior e médio, além de atuarem em cursos de Especialização e no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem – UFF.

Conheça um pouco mais sobre cada um deles:

Rosane Monnerat

Rosane é professora Titular da Universidade Federal Fluminense, onde atua na Pós-Graduação em Estudos da Linguagem. Possui Graduação em Letras pela Universidade Federal Fluminense (1974), Mestrado em Letras pela Universidade Federal Fluminense (1983), Doutorado em Letras (Letras Vernáculas / Língua Portuguesa) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998), tendo concluído Pós-Doutorado na Universidade Federal de Minas Gerais (agosto de 2007). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: A interface texto / gramática; Linguística Textual; Análise do Discurso; Imaginários sociais; Ideologia; Discurso publicitário. É uma das tradutoras do livro “Linguagem e Discurso”, de Patrick Charaudeau.

Beatriz Feres

Beatriz é Doutora (2006) e Mestre (2003) em Letras/Estudos da Linguagem pela Universidade Federal Fluminense. Professora Associada de Língua Portuguesa no Instituto de Letras da UFF, já atuou no Centro Universitário Plínio Leite – UNIPLI (2003-2008) e em escolas do Ensino Fundamental e Médio (1987-2008). Está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da UFF, linha de pesquisa Teorias do texto, do discurso e da tradução, no qual ministra cursos relacionados à disciplina Semiolinguística. É líder do Grupo de Pesquisa em Semiolinguística: Leitura, fruição e ensino (GPS-LeiFEn/UFF/CNPq). Temas de interesse: leitura e ensino; estratégias de interpretação; teoria e análise linguística; iconicidade na semiose poética, literatura infantil, livro ilustrado e referenciação verbo-visual.

Patricia Neves Ribeiro

Patricia possui graduação em Letras (1995) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), graduação em Comunicação Social/Jornalismo (2000) pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestrado (2000) e doutorado (2007) em Letras (Letras Vernáculas) pela UFRJ. É professora associada IV de Língua Portuguesa do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem da UFF. É vice-líder do Grupo de Pesquisa em Semiolinguística: Leitura, fruição e ensino (GPS-LeiFEn/UFF/CNPq). Desenvolve pesquisas em Linguística do Texto e em Análise do Discurso de orientação Semiolinguística, voltadas tanto para reflexões sobre expressão e produção de sentido na interface linguagem/mídia e linguagem/literatura infantil, com ênfase, sobretudo, nos processos enunciativos, quanto para pesquisas relacionadas ao ensino de língua/gramática em dimensão discursiva.

Ilana Rebello

Ilana é graduada em Letras (2002), mestre (2005) e doutora (2009) em Língua Portuguesa pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Já atuou como professora de Língua Portuguesa na Prefeitura de São Gonçalo, na Prefeitura de Niterói, na Secretaria Estadual de Educação e na Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC). Atualmente é professora Adjunta IV 40h DE, de Língua Portuguesa do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade Federal Fluminense. Está vinculada à linha de pesquisa Teorias do texto, do Discurso e da Tradução do Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem da UFF. É coordenadora do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Língua Portuguesa UFF. Atua principalmente nos seguintes temas: semiolinguística, mídia, leitura, interpretação e escrita.

Nadja Pattresi

Nadja é doutora em Estudos de Linguagem pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Tem experiência na rede pública e privada de ensino, nos segmentos fundamental, médio e superior, com as disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Linguística. Atualmente, é professora de Língua Portuguesa do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (GLC) do Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense (UFF) e vice-coordenadora da Especialização em Língua Portuguesa da UFF. É coautora do projeto Apoema Português, coleção de livros didáticos de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental (Editora do Brasil – 2018). Sua área de interesse concentra-se, sobretudo, nos estudos do texto e do discurso, bem como nas pesquisas sobre o ensino de língua materna.

Glayci Xavier

Glayci é doutora em Estudos de Linguagem pela Universidade Federal Fluminense (UFF), onde também cursou o mestrado em Estudos de Linguagem e a graduação em Letras Português/Inglês. Atualmente, é professora de Língua Portuguesa do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (GLC) do Instituto de Letras da UFF. Entre 2013 e 2018, foi professora de Língua Portuguesa e Literatura no Colégio Pedro II (40h DE). Trabalhou como professora do Ensino Fundamental nas redes municipais de Niterói e Itaboraí e como professora substituta de Língua Portuguesa e Linguística no curso de Letras da UERJ/FFP. Foi tutora presencial e à distância pelo CECIERJ/CEDERJ. Sua pesquisa tem como principal foco os textos argumentativos, os modos de organização do discurso, os textos verbo-visuais e o ensino de língua e literatura.

Welton Pereira

Welton Pereira e Silva é professor adjunto do Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense (UFF). É licenciado em Letras: português e literatura pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e licenciado em Português pela Universidade de Coimbra (2014). É mestre em Letras: Estudos Linguísticos pela UFV (2016) e doutor em Letras Vernáculas (Língua Portuguesa) pela UFRJ (2020). Realizou estágio de pós-doutoramento na PUC-Rio (2021). Seus interesses de pesquisa se voltam para a argumentação em perspectiva semiolinguística, com foco na interface entre a Linguística e o Direito e no ensino de língua portuguesa.

Eveline Cardoso

Eveline Coelho Cardoso é doutora em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal Fluminense (2018), com mestrado na mesma instituição (2011), e possui graduação e especialização em Letras pela Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ/FFP). Atualmente é professora adjunta do Departamento de Língua Portuguesa, Literatura Portuguesa e Filologia da UERJ. Tem experiência docente em todos os segmentos da Educação Básica pública e na modalidade de Educação a Distância do Consórcio CEDERJ, onde atuou como tutora/coordenadora do curso de licenciatura em Letras. Prêmio HQMix 2019 na categoria tese de doutorado sobre quadrinhos, desenvolve pesquisas sobre textos verbo-visuais, em especial charges e outros quadrinhos.

Rafael Guimarães

Rafael Guimarães Nogueira é doutor em Estudos de Linguagem (Análise Semiolinguística do Discurso) pela Universidade Federal Fluminense e mestre em Letras Vernáculas (Linguística Textual) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É professor efetivo, sob o regime de Dedicação Exclusiva, do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (campus Rio de Janeiro), onde leciona para turmas do Ensino Médio. É membro do Grupo de Pesquisa Leitura, Fruição e Ensino, do Instituto de Letras da UFF. Aproximando sua formação acadêmica à sua atuação profissional, debruça-se sobre os seguintes temas: texto e discurso, captação, multimodalidade e argumentação.

Colaboradores externos, Orientandos e Alunos egressos:

O Grupo de Pesquisa em Semiolinguística – Leitura, fruição e ensino nasceu com o propósito de agregar pesquisadores de áreas afins com o objetivo de investigar temas relacionados à leitura e ao ensino. Nesse início, foram líderes as professoras Beatriz Feres e Muna Omran.

Ao longo desses 10 anos, O GPS-LEIFEN passou a ser composto majoritariamente por semiolinguistas. Agora, com a professora Beatriz Feres, a professora Patrícia Ribeiro lidera o grupo, que ainda conta com a participação imprescindível da professora titular Rosane Monnerat e das colegas da UFF Ilana Rebello, Glayci Xavier, Nadja Pattresi, constituindo a equipe gestora, e dos colegas Ronaldo Amorim (Teoria das Representações Sociais), Fábio André Coelho (Linguística Textual) e Margareth Mattos (votante da FNLIJ).

Também fazem parte do grupo, tanto contribuindo nas reuniões mensais, quanto nos fóruns anuais, alunos e ex-alunos do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem/UFF e de programas de outras universidades, interessados na pesquisa orientada pela Semiolinguística.

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